Você, enquanto educador, entende a importância de criar conexões harmoniosas e eficazes com seus alunos, certo? 

O curioso é que, em 1960, durante o movimento pelos direitos civis nos EUA, o psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg entendeu essa necessidade, momento em que desenvolveu a Comunicação Não Violenta (CNV). 

A aplicação da CNV em ambientes escolares pode melhorar a forma como os profissionais se comunicam com os alunos. Ao mesmo tempo, tem o potencial de desenvolver as competências socioemocionais dos estudantes

Acompanhe a leitura deste artigo e descubra com o Super Professor como aplicá-la em seu cotidiano escolar! 

Comunicação não violenta x ambientes escolares

Existe uma série de competências socioemocionais a serem desenvolvidas pelos alunos. Estas, por sua vez, têm o potencial de contribuir para que eles lidem melhor com aspectos gerais da vida, como aceitar frustrações, entender suas limitações e assumir a responsabilidade pelo seu desenvolvimento como estudantes e indivíduos

Entretanto, cabe ao profissional educador orientá-los para que consigam trilhar essa curva de aprendizado. Eles precisam entender que a comunicação não violenta não se trata de evitar comunicar o que precisa ser dito, mas comunicar de maneira que gere conexão entre educador e aluno.

Isso possibilita que os alunos considerem melhor o que o educador tem a dizer, aprimorando os relacionamentos intra e interpessoais na comunidade escolar. 

Como aplicar a comunicação não violenta? 

Rosenberg desenvolveu 4 etapas para aplicar a comunicação não violenta: 

  • Observação 

O principal elemento da observação é verificar se aquela interação agrega algo positivo. Para isso, é importante olhar com cuidado e empatia o que está acontecendo em determinada situação.
Também é interessante aplicar a retórica de Aristóteles para estimular o estudante a enxergar os benefícios do que está sendo dito. 

É interessante reforçar que não se trata de evitar dizer o que precisa ser comunicado. Em vez disso, significa observar atentamente aquela situação com um questionamento assíduo se a mensagem transmitida agrega valor positivo. 

       2. Sentimento

Rosenberg explica que, nesta etapa, é preciso nomear os sentimentos. O que aquela situação provoca? Raiva, medo, angústia? Independentemente do que seja, o sentimento precisa ser nomeado. 

Ele também comenta que é necessário diferenciar o sentimento do pensamento e da sensação, uma vez que essa diferenciação direciona o raciocínio lógico do educador. 

A vulnerabilidade é uma sensação comum entre os seres humanos. Logo, tudo bem aceitá-la para lidar com aquele conflito. 

      3. Necessidades

Ao entender os sentimentos, chegou a hora de entender as suas necessidades. Rosenberg explica que entender e comunicar as necessidades dentro daquela situação aumenta as chances de que elas sejam atendidas. 

Para que seja possível mapear as necessidades e comunicá-las com clareza, você precisa ser 100% honesto consigo mesmo.

      4. Pedido

A partir da junção dos últimos três elementos, você pode comunicar o seu pedido, novamente focando na clareza dessa situação. 

Nesta última etapa, Rosenberg afirma que usar linguagem acessível, positiva e direta, evitando abstrações e rodeios, contribui para que o pedido seja aceito. Isso influencia a percepção do aluno sobre sua própria forma de comunicação com a sociedade. 

Nossas necessidades precisam ser abraçadas com toda a gentileza e empatia do mundo. Inclusive, se você sente que precisa ter mais tempo para melhorar sua qualidade de vida, não deixe de conhecer o software educativo que o Super Professor disponibiliza para apoiá-lo em sua jornada como educador. Até a próxima!

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